As ações da Terra Santa Propriedades Agrícolas (código LAND3) encerraram o último pregão com leve desvalorização de 0,76%, sendo cotadas a R$ 11,60. O papel oscilou ao longo do dia entre a mínima de R$ 11,60 e a máxima de R$ 11,83. O volume financeiro movimentado foi de R$ 424.899, distribuído em 246 negociações.

A companhia vem enfrentando um cenário de baixa ao longo do ano. Em 2025, as ações acumulam queda de 17,01%. Nos últimos 12 meses, o recuo atinge 21,37%, refletindo uma tendência negativa prolongada. Somente no mês de maio, a retração é de 2,92%.

No panorama fundamentalista, a empresa apresenta receita líquida de R$ 73,97 milhões, com lucro líquido de R$ 10,61 milhões. Isso representa uma margem líquida de 14,35%, enquanto o Ebitda registrado foi de R$ 26,94 milhões, resultando em uma margem Ebitda de 36,42%.

O ativo total da companhia soma R$ 955,76 milhões. Já a dívida bruta é de R$ 102,8 milhões, com dívida líquida de R$ 97,56 milhões, indicando um perfil de endividamento relativamente controlado. O patrimônio líquido da empresa está avaliado em R$ 729,61 milhões.

Em termos de indicadores financeiros, o índice preço sobre lucro (P/L) da empresa está em 105,12, o que sugere que as ações estão sendo negociadas a múltiplos elevados em relação ao lucro atual. Já o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) é de apenas 1,45%, enquanto o retorno sobre o capital investido (ROIC) é de 1,87%, indicando um desempenho modesto na geração de valor ao acionista.

Apesar de apresentar fundamentos relativamente equilibrados, a baixa rentabilidade e a forte desvalorização acumulada podem estar contribuindo para o desempenho fraco das ações no mercado. A Terra Santa atua no setor de propriedades agrícolas, e seu desempenho está sujeito a fatores como condições climáticas, preços de commodities e políticas voltadas ao agronegócio.

Investidores devem acompanhar de perto os próximos resultados trimestrais da companhia para avaliar eventuais sinais de recuperação ou agravamento da atual tendência negativa.